"1. Veste-te para a vida que tu queres.
Não te deves vestir de acordo com a tua carreira ou ambições. Não é preciso tirar um curso para se saber isso.
Eu consegui chegar até aqui descalço, com uma t-shirt do Mr.Bubble suja de comida. A vida não se resume a trabalho. O nosso coração tem que trabalhar para nós conseguirmos fazer o que fazemos - escrever músicas e saltar para um palco, depois de andar em digressão durante 2 anos. Caso não faças nada, ele pára.
2. Ama a tua família da mesma maneira que amas a tua guitarra.
Para mim, foi uma revelação quando conheci Neil Young e a sua família: consegue-se sempre fazer música, desde que se tenha algo, à nossa volta, que nos dê inspiração. O tempo que passo com a banda é fantástico e tão divertido que dá vontade de vomitar. Mas o amor que recebo da minha família, mantém-me vivo e cheio de energia para continuar a tocar. Estaria lixado sem qualquer uma das 2 coisas.
3.Moderação em tudo o que fazes.
Tenho quase 40 anos. A última coisa que quero fazer é acordar com uma enorme ressaca e ter que ouvir músicas do Elmo com a minha filha. Apesar de, agora, ser capaz de beber mais, não bebo com tanta regularidade. Se sair a noite com uns amigos e Jägermeister(licor alemão), será uma noite longa e alguém vai regressar a casa com umas costelas partidas.
4.Uma plateia é uma plateia.
Para mim, a música foi uma fuga a um emprego numa loja de mobílias. Ainda a sinto como tal. E no final do dia, achas que é importante o número de pessoas para o qual vais tocar? Tu vais sempre tocar, independentemente do número. Eu ficaria tão contente, como estou agora, se estivesse a tocar músicas de Creedence(uma banda de rock americana) num beco sujo e malcheiroso.
5.Tenta fazer parte de duas bandas incrivelmente bem sucedidas. Ou não, não importa.
Quando penso nos Nirvana, vejo o Krist, o Kurt e eu.
Vejo-nos na estrada a atravessar uma tempestade de neve no Canadá, numa carrinha a perder óleo. O nosso fedor é igual ao dos gajos que trabalham nas bombas de gasolina. Vejo-nos a vender o nosso equipamento em troca de comida.
Não penso nos nossos álbuns a liderar as listas de venda. Penso nos Nirvana, da mesma maneira que penso nas outras bandas em que já estive, embora esta tenha sido a banda que atingiu mais pessoas.
Não a uso como escudo. Como principiante, estás a preparar-te para a desilusão. E para além disso, começa a ser algo aborrecido estar sempre a falar sobre isso. Foi uma grande banda que pertenceu a um momento da minha vida e , ainda hoje, é difícil de acreditar que me tenha acontecido, mas não olho para trás.
6.Não te intimides.
Quem quer que seja que tenha que se concentrar em ser verdadeiro tem um problema. É como ter um ataque de pânico, por mais habituado que estejas a ter um. Sê um homem. Toca música."
Não te deves vestir de acordo com a tua carreira ou ambições. Não é preciso tirar um curso para se saber isso.
Eu consegui chegar até aqui descalço, com uma t-shirt do Mr.Bubble suja de comida. A vida não se resume a trabalho. O nosso coração tem que trabalhar para nós conseguirmos fazer o que fazemos - escrever músicas e saltar para um palco, depois de andar em digressão durante 2 anos. Caso não faças nada, ele pára.
2. Ama a tua família da mesma maneira que amas a tua guitarra.
Para mim, foi uma revelação quando conheci Neil Young e a sua família: consegue-se sempre fazer música, desde que se tenha algo, à nossa volta, que nos dê inspiração. O tempo que passo com a banda é fantástico e tão divertido que dá vontade de vomitar. Mas o amor que recebo da minha família, mantém-me vivo e cheio de energia para continuar a tocar. Estaria lixado sem qualquer uma das 2 coisas.
3.Moderação em tudo o que fazes.
Tenho quase 40 anos. A última coisa que quero fazer é acordar com uma enorme ressaca e ter que ouvir músicas do Elmo com a minha filha. Apesar de, agora, ser capaz de beber mais, não bebo com tanta regularidade. Se sair a noite com uns amigos e Jägermeister(licor alemão), será uma noite longa e alguém vai regressar a casa com umas costelas partidas.
4.Uma plateia é uma plateia.
Para mim, a música foi uma fuga a um emprego numa loja de mobílias. Ainda a sinto como tal. E no final do dia, achas que é importante o número de pessoas para o qual vais tocar? Tu vais sempre tocar, independentemente do número. Eu ficaria tão contente, como estou agora, se estivesse a tocar músicas de Creedence(uma banda de rock americana) num beco sujo e malcheiroso.
5.Tenta fazer parte de duas bandas incrivelmente bem sucedidas. Ou não, não importa.
Quando penso nos Nirvana, vejo o Krist, o Kurt e eu.
Vejo-nos na estrada a atravessar uma tempestade de neve no Canadá, numa carrinha a perder óleo. O nosso fedor é igual ao dos gajos que trabalham nas bombas de gasolina. Vejo-nos a vender o nosso equipamento em troca de comida.
Não penso nos nossos álbuns a liderar as listas de venda. Penso nos Nirvana, da mesma maneira que penso nas outras bandas em que já estive, embora esta tenha sido a banda que atingiu mais pessoas.
Não a uso como escudo. Como principiante, estás a preparar-te para a desilusão. E para além disso, começa a ser algo aborrecido estar sempre a falar sobre isso. Foi uma grande banda que pertenceu a um momento da minha vida e , ainda hoje, é difícil de acreditar que me tenha acontecido, mas não olho para trás.
6.Não te intimides.
Quem quer que seja que tenha que se concentrar em ser verdadeiro tem um problema. É como ter um ataque de pânico, por mais habituado que estejas a ter um. Sê um homem. Toca música."
Fonte: Blitz.pt
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